sábado, 23 de fevereiro de 2013

Comprando o livro pela capa: Plateforme

Até agora a maior parte de minhas leituras em francês tinham sido através das traduções de um escritor japonês, Haruki Murakami, depois de ler em alguns blogs criticas elogiosas a um livro chamado O Mapa e o Território decidi ler um pouquinho mais de escritores franceses e me aventurarei com  o autor francês Michel Houellebecq. 
Para  baratear o frete acabei trazendo 3 livros dele de uma vez: La carte et le territoire, Les particules élémentaires e Plateforme.
Plateforme, conta a estoria do quarentão Michel, que leva leva uma vidinha medíocre, funcionário burocrático do governo no Ministério da Cultura Francês. Após a morte de seu pai ele decidi partir para um período de ferias na Tailândia, a escolha do destino foi baseada na clara vontade do personagem em fazer turismo sexual. Durante as ferias ele conhece Valérie e após o retorno dos dois a Paris, apesar de tudo parecer conspirar contra, eles passam a ter uma vida em conjunto.
Valérie trabalha com turismo, e junto com seu chefe recebem uma proposta tentadora de mudança de emprego. Tudo parece ir bem, crescimento profissional e  uma vida a dois que está funcionando bem,quando eventos devastadores ocorrem e desmoronam tudo.
O escritor Michel Houellebecq se utiliza de uma linguagem bem crua, as descrições das cenas de sexo são praticamente pornográficas,  ele não passa nem um tipo de romantismo no seu livro.
Através de seus personagens ele vai tratar de uma discussão sobre a questão do turismo sexual, o que leva os europeus a não se satisfazerem em seus países e o porque eles procurariam satisfazer seu apetite sexual em países periféricos.
Um tema polemico para um autor extremamente polemico, Michel Houellebecq não parece deixar ninguém indiferente. Acabei a leitura com meu estomago embrulhado, tamanha a violência da parte final do livro.

Le mot d´editeur: Plateforme

"Dès qu'ils ont quelques jours de liberté les habitants d'Europe occidentale se précipitent à l'autre bout du monde, ils traversent la moitié du monde en avion, ils se comportent littéralement comme des évadés de prison. Je ne les en blâme pas ; je me prépare à agir de la même manière.» Après la mort de son père, Michel, fonctionnaire de quarante ans blasé, décide de partir en Thaïlande pour goûter aux plaisirs exotiques. Il y rencontre Valérie, cadre dans une grande société de voyages, à qui il soufflera sa théorie sur les vraies motivations des Européens en quête de sensations fortes. Embarqué dans la lutte pour le profit à tout prix, où le corps est plus que jamais une marchandise, Michel jette un regard cynique sur la société occidentale. Mais dans la violence crue de ses constats, il sera peut-être surpris de découvrir que l'être humain est encore capable de sentiments...




outras opiniões:
+    http://www.parutions.com/pages/1-1-211-1138.html
+/-  http://www.routard.com/mag_livre/101/plateforme.htm
-     http://www.telerama.fr/livres/plateforme,62141.php

Thomas Dutronc

Thomas Dutronc tinha tudo para não dar certo no meio musical, filho do cantor e ator Jacques Dutronc e tendo como mamãe nada mais nada menos que Françoise Hardy, não seria fácil para ninguém com esse parentesco conseguir escapar das comparações e iniciar uma carreira tão interessante no meio musical, além de ajudar a mamãe nos seus últimos discos e escrever trilhas para filmes, ele também já lançou dois cds  com um tipo de música chamada de Jazz Mamouche.
Seu primeiro cd foi lançado em 2007, Comme un manouche sans guitar
O cd foi puxado pelo single J'aime plus Paris. São 14 faixas sendo 3 instrumentais. Como dito no site da Fnac a música dele é: " léger, tendre et bourré d’humour" .
Abaixo os clips de trabalho de J'aime plus Paris e Comme un manouche sans guitarre.






outras opniões:
+    http://musique.krinein.com/dutronc-comme-manouche-sans-guitare-8628/critique-7223.html
+/-  http://www.telerama.fr/musiques/comme-un-manouche-sans-guitare,21687.php
-     http://www.etat-critique.com/Comme-un-manouche-sans-guitare_musique_970.html


Em 2011 foi lançado o segundo cd Silence on tourne, on tourne en rond, contendo 15 canções sendo 4 instrumentais. 
Os dois discos são bem parecidos, canções leves, com um toque de humor e agradáveis de escutar.
Entre os dois discos creio que não gostei de no máximo 5 músicas, o que para os dias de hoje, onde discos são lançados com uma duas músicas escutáveis no máximo, está muito bom.
Abaixo 3 clips tirados do segundo cd.








outras opniões:
+  http://www.musicactu.com/actualite-musique/137689/silence-on-tourne-on-tourne-en-rond-thomas-dutronc/
+/- http://www.lexpress.fr/culture/musique/thomas-dutronc_1036404.html
-    http://www.telerama.fr/musiques/silence-on-tourne-on-tourne-en-rond,73627.php